Título: | Avaliação da actividade insecticida dos óleos essenciais nas plantas amazônicas Annonaceae, Boraginaceae e de Mata Atlântica Myrtaceae como alternativa de controle às larvas de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762)(Diptera: Culicidae) |
Autor: | Aciole, Sullamy Dayse Gomes |
Orientador: | Rebelo, Maria Teresa Ferreira Ramos Nabais de Oliveira Silva, Mário Antônio Navarro da |
Palavras-chave: | Luta biológica Óleos essenciais Mosquitos Teses de mestrado |
Data: | 2009 |
Resumo: | A Dengue é uma doença causada por quatro sorotipos antigenicamente diferentes do arbovírus Flavivirus, transmitidos por mosquitos do gênero Aedes: A. aegypti nas Américas e A. albopictus na Ásia. Não existindo vacina que confira imunidade permanente aos sorotipos nem às suas variações genéticas, a principal medida de combate à doença é o controle vetorial através de inseticidas químicos. Diante desta estratégia, observou-se o surgimento de alterações da susceptibilidade de A. aegypti a organofosforados e piretróides em vários países e o surgimento da seleção de populações resistentes. Inseticidas biológicos e reguladores de crescimento foram outras alternativas de controle. Porém, outro método através do uso de compostos semioquímicos provenientes de extratos naturais e de óleos essenciais de plantas vem sendo estudado na busca de substâncias bioativas que diminuíam a dependência aos químicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial larvicida de óleos essenciais de cinco plantas da Amazônia (Guatteria blepharophylla, G. friesiana, G. hispida e Cordia curassavica) e Mata Atlântica Brasileira (Pimenta pseudocaryophyllus) contra A. aegypti. De suas folhas extraíram-se os óleos essenciais por hidrodestilação. Realizou análise por RMN em Guatteria spp. e análise de CG-MS em C. curassavica. Nos bioensaios larvas foram expostas a diferentes concentrações dos óleos e verificou-se a atividade larvicida, período de atividade larvicida, efeito subletal e alterações comportamentais e morfológicas ocorridas após exposição aos óleos. Análise Probit estimou as CL50, CL95 e CL99, respectivamente, de 85,74, 199,35 e 282,76 ppm para G. hispida; 58,72, 107,6 e 138,37 ppm para G. blepharophylla; 52,6, 94,37 e 120,22 ppm para G. friesiana; 87,70, 182,84, 247,88 para C. curassavica e 44,09, 128,14, 199,37 para P. pseudocaryophyllus. Análise de RMN indicou o óxido de cariofileno em G. blepharophylla como principal constituinte, α-,ß- e γ- eudesmols em G. friesiana e α- e ß-pinenos e (E)-cariofileno em G. hispida. Análise de CG-MS identificou 26 compostos no óleo de C. curassavica, sendo cis-Isolongifolano o principal. Os resultados indicaram a potencialidade inseticida desses óleos contra larvas de A. aegypti em condições laboratoriais.
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muito obrigado.. me ajudou muito..
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